Editor: Airton J. Camilotti Jr
Colaboradores: Danilo Burko, Guilherme Garrido, Larissa Fabri, Luiz Brandão, Oquesana Silva.
Aplicação da imagem digital em medicina[]
O processamento de imagens por computador é no momento um dos ramos da computação que mais tem crescido, baseado em técnicas digitais que tem suas origens nos projetos espaciais da NASA. Atualmente, o desenvolvimento deve-se fundamentalmente a produção de componentes eletrônicos mais potentes, baratos e menores que permite o aumento das investigações nesse campo, que antes estavam limitados a grandes instituições de países do primeiro mundo.
Papel da imagem[]
- Diagnóstico: - Luz visível: a) fotografia de lesões, retina, corte histológico (registro estático de imagem ou sequencia de imagens).
b) imagem dinâmica de endoscopia (filme).
- Energia sonora: a) ultrassonografia (eco de estruturas internas de diferentes densidades).
b) doppler (variação de frequencia de eco produzida por fluxo sanguineo).
- Raio x: a) radiografia convencional e tomografia computadorizada (absorbância variável das estruturas orgânicas).
- Emissão de isótopos: a) cintilografia (partículas radioativas ligam-se a moléculas-alvo nos tecidos).
- Flutuação de energia: a) ressonância magnética (análise do alinhamento de átomos submetidos a forte campo magnético após pulso de rádio-frequência).
2. Segmento e planejamento: tamanho de tumores, extensão e localização de lesões de tratamento cirurgico ou radioterapia.
3. Guia para procedimentos: a) US para punção biópsia.
b) Cirurgia endoscópica
4. Comunicação: publicação, telemedicina.
5. Educação e treinamento: bibliotecas, modelos, atlas, testes.
6. Pesquisa: modelo estrutural do DNA, mapeamento funcional.
Processos associados[]
- Geração: criação das imagens e digitalização.
- Gerenciamento: guarda, recuperação, transmissão, apresentação e organização.
- Manipulação: processamento para melhoria, filtragem e visualização.
- Integração: combinação das imagens com outras informações.
Geração de imagens[]
Pixel: unidade formadora da imagem digital.
Parâmetros de qualidade: a) Resolução espacial: o quanto se pode distinguir pontos do objeto original (número de pixels por área da imagem);
b) Resolução de contraste: habilidade de distinguir diferenças de intensidade (número de bits por pixel);
c) Resolução temporal: tempo utilizado para criar uma imagem (ao menos 30 seg).
Outros parâmetros de qualidade: risco ao paciente, invasividade, intensidade de exposição a radiação, desconforto ao paciente, portabilidade, habilidade de identificar função fisiológica ou estrutura anatômica, custo.
Gerenciamento de imagens[]
- Número significativo de exames em filmes fotográficos ou filmes magnéticos: dificuldade na guarda do material (espaço físico, deterioração), alto custo dos filmes;
- Imagens digitais: pequeno espaço físico, baixo custo de material de consumo e mão de obra, recuperação rápida de imagens.
- PACS (Picture-archiving comunication systems): sistemas integrados de gerenciamento de imagens voltados a disponibilização em redes de alta velocidade de imagens de alta qualidade para fins diagnósticos (acesso rápido, avaliação à distância, guarda permanente).
Necessidade dos PACS[]
- Aquisição de imagens: primariamente de forma digital, digitalização por scaneamento (dificuldade e custo de manuseio);
- Arquivamento: grande capacidade (CT: 40 a 80 cortes, Rx: 12 MB), compressão de dados (Lossless: sem perda de qualidade 2:1 ou 3:1; Lossy: com perda 20:1 a 80:1), velocidade de acesso;
- Custo: justificável se as imagens são originalmente digitais, questionável em países com mão de obra barata (dificulade e custo de manuseio).