Wiki AIA 13-17
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Editor: Augusto Radünz do Amaral

Colaboradores: Bruna da Silva Ferreira, Felipe Starling Jardim e Fernanda Cristina Zanotti

História Natural da Doença (HND) e História Social da Doença (HSD)[]

História Natural da Doença: "Assemelha-se a uma tragédia grega, onde o destino dos personagens são previamente determinados, cabendo-lhes sofrer, agindo o mais adequadamente possível, nas condições dadas". (Anotações em Sala. Prof. Guilherme Lima, 2013)

História Social da Doença: "Assemelha-se a uma novela, onde o desenvolvimento da história é decorrente dos atos individuais, corretos ou não, de cada um dos vários personagens". (Anotações em Sala. Prof. Guilherme Lima, 2013)

Modelo tradicional saúde - doença[]

Modelo Tradicional Saúde - Doença

Anotações em Sala,2013

Nesse modelo, perceba que um desequilíbrio entre agente e hospedeiro é o que determina a possibilidade de desencadeamento da doença.

É notório também que esse equilíbrio é somente garantido pelo ambiente. Sem levar em consideração, portanto, a participação da vulnerabilidade do doente e nem mesmo a sua susceptibilidade. A balança em questão sofrerá um desnível de acordo com a potencial do fator envolvido (agente e hospedeiro). No caso de doença instalada, por exemplo, o agente será mais "pesado". Fazendo com que o a balança se altere, elevando o hospedeiro.

Situação de Doença Instalada: Agente > Hospedeiro

Situação de Resposta Imunológica Satisfatóia: Agente < Hospedeiro

Embora tradicional, essa tríade de fatores que determinam o desenvolvimento ou não de um quadro clínico não é mais o modelo referência de apresentação epidemiológica.

Modelo de Leavell e Clark[]

Modelo de Leavel e Clark

Anotações de Sala - Prof. Gulherme Lima, 2013

O modelo de Leavell & Clark descreve particularmente bem as doenças tranasmissíveis, apesar dessa não ser a sua proposta. Existentem, no entanto, variações decorrentes dos diversos tipos de doenças existentes e de seus mecanismos variados de desenvolvimento. Nas intoxicações, por exemplo, o agente não se reproduz, sendo assim o inóculo constante e a propagação limitada pela dissolução do inóculo, dividido entre os vários indivíduos expostos, a um valor sublimiar, incapaz de provocar a doença. Isso diferencia essas doenças das transmissíveis quando o fator limitante da propagação é apenas a ‘saturação’ da população susceptível, já que o agente é reprodutível, aumentando constantemente o inóculo total na população.

Referências[]

1 - ALMEIDA FILHO, Naomar; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução à epidemiologia moderna. BR, BA, COOPMED/ APCE/ ABRASCO. 1992

2 - AMARAL, Augusto Radünz. Anotação da aula da Disciplina de Epidemiologia Geral. UNIVILLE. 20/03/2013.

3 - LEAVELL Hugh R.; CLARK, Edwin G. Medicina Preventiva. SP, McGraw-Hill do Brasil, RJ FENAME, 1978

4 - LEMOS, Jureth Couto; LIMA, Samuel do Carmo.A geografia médica e as doenças infecto-parasitárias. Caminhos de Geografia. 2002.

5 - PEREIRA, Maurício G. Epidemiologia, teoria e prática. RJ, Guanabara Koogan AS, 2005

6 - ROSEN, GEORGE. Uma história da Saúde Pública. Editora UNESP, 2ª edição, São Paulo, 1994.

Links externos[]

1 - História Natural das Doenças e Níveis de Aplicação de Medidas Preventivas

2 - Processo: saúde - doença

3 - Epidemiologia e Serviços de Saúde

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