Wiki AIA 13-17

Editor: Nicolas Dominico

Colaboradores: Ana Santin, Jessé Lana, Leandro Rosin, Renata Dal Bó

Incorporou-se nos serviços de saúde o respeito as diferenças culturais, responsabilidade ética e profissional e os direitos do consumidor. Sendo que a qualidade do serviço se dá pela relação interpessoal. 

Os primeiros atendimentos profissionais[]

Dá-se no “rito de passagem” entre a vida de estudante e vida profissional. Nessa situação estão presentes a ansiedade, pela angústia de não se lembrar de algo já estudado e o medo daquilo que ainda é desconhecido, medo das novas situações que enfrentará.

O estudante ao entrar em contato com o paciente, não tem um identidade profissional formada, apresenta ansiedade e incertezas, bem como falta de experiência prática. Ele também encontra dificuldades quanto sua aceitação pelo paciente, medo de não ser receptivo ou de não compreender os sentimentos deste, insegurança ao lidar com seus próprios sentimentos ou invadir a intimidade do paciente. Por conta disso, o estudante deve ser supervisionado.

Um fator importante na vida do estudante é sua auto-estima ao lidar com as diferentes situações, isso é facilitado pela troca de informações ou discussões com seus professores sobre os problemas associados aos primeiros pacientes, visando uma melhora gradual e aumento da satisfação profissional e pessoal. Por outro lado, o estudante pode mascarar suas incertezas e dificuldades e passar a criar mecanismos de defesa, o que pode interferir na capacidade de interagir de forma satisfatória com o paciente.

Relação médico paciente

Relação médico paciente. http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.maissauderevista.com.br/wp-content/uploads/2011/11/Rela%C3%A7%C3%A3o-M%C3%A9dico-Paciente-400x300.jpg&imgrefurl=http://www.maissauderevista.com.br/artigos/relacao-medico-paciente/&h=300&w=400&sz=21&tbnid=QUSHjLaKoNvRmM:&tbnh=91&tbnw=121&zoom=1&usg=__JGzvdz6Y9kto9TBSrtxqK4xI0fA=&docid=QXBn7G6JJchs3M&sa=X&ei=xAXXUbeIF5fd4APAoIH4BA&sqi=2&ved=0CDMQ9QEwAA&dur=280

Modelos de relação profissional-paciente[]

Pode-se ter como base dessa relação o tipo de doença, sua fase de evolução e as correspondentes fases psicológicas do paciente.

SCHNEIDER descreve três modelos da relação profissional-paciente:

O grau de atividade-passividade (formulado por Hollender);

A distância psicológica (formulado por Von Gehsattel);

O grau de contato pessoal (formulado por Tatossian).

Sendo que o modelo que enfoca o grau de atividade-passividade pode distinguir três tipos básicos de relação:

Atividade-passividade (protótipo: relação mãe-lactante) – há atividade profissional e passividade ou dependência do paciente (urgências, estados de coma e cirurgias);

Direção-cooperação (protótipo: relação pais-filhos) – há direção pelo profissional e cooperação do paciente (enfermidade aguda, infecciosa, acidentes);

Participação mútua e recíproca (protótipo: relação adulto-adulto) – participação mútua e recíproca do profissional e do paciente (enfermidades crônicas, readaptações).

Na fase do apelo humano (A) o profissional não frustra o paciente, responde às necessidades do enfermo, satisfazendo suas necessidades. Considera enfermo como ser humano.

Na fase de afastamento ou de objetivação (B), o profissional deixa de considerar o enfermo como um humano, mas sim somo um objeto de estudo. Relações afetivas em segundo plano.

A fase de personalização (C) surge quando o diagnóstico e o plano terapêutico já foram estabelecidos. Há integração entre as fases (A) e (B), isso faz com que o profissional considere o paciente tanto em sua forma humana quanto científica.

Caracteropatia profissional[]

É a frieza afetiva no trato com os pacientes, negação da própria fragilidade, ausência de atividades pessoais de lazer. 

Estancamento do profissional na fase de objetivação (B).

Com essa situação, podem surgir mecanismos como: construção de uma couraça impermeável às emoções e sentimentos, evitação de refletir sobre as limitações do exercício profissional, afastamento emocional.

O modelo que enfoca o grau de contato pessoal aborda dois esquemas de relação:

Esquema da relação interpessoal: relação entre o profissional e o paciente em nível intelectual, podendo ser consciente ou inconsciente.

Esquema da prestação de serviço: tarefa assistencial, “reparação de um objeto”.

Relação médico paciente.

Médico e criança. http://www.google.com.br/imgres?imgurl=&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.saudemelhor.com%2Fqual-frequencia-devemos-ir-medico%2F&h=0&w=0&sz=1&tbnid=603mzMQR6-ojeM&tbnh=175&tbnw=287&zoom=1&docid=gDyOOQdH3KzU7M&hl=pt-BR&ei=cQbXUZDiOYaI9ATisoGgDQ&ved=0CAEQsCU

Transferência e contra-transferência[]

Transferência é o processo pelo qual são trazidos para o relacionamento atual sentimentos e conflitos originários de relacionamentos com pessoas importantes no início da vida. Esse fenômeno pode resultar em ligações afetivas intensas, irracionais, que não podem ser explicadas com base em situações da vida atual.” (MARMOR, 1981)

As transferências positivas remetem à infância, dirigida para pais bons. Esses pacientes veem o profissional como um ser onipotente, confiando nele, assim como confiavam em seus pais. Porém eles se sentem pequenos, dependentes do profissional. Além disso, quando a transferência é muito intensa, há uma regressão, onde o paciente se torna excessivamente apegado e dependente.

Em contrapartida, as transferências negativas podem se manifestar como raiva, irritação, inveja, desprezo, desconfiança, podendo prejudicar no atendimento, pois o paciente fornece pouca informação, baixa cooperatividade.

“A contra-transferência designa os movimentos afetivos do profissional como reação aos de seu paciente e em relação à sua própria vivência infantil.” (JEAMMET et al, 1989)

A contra-transferência negativa pode ser manifestada por rejeição ou agressividade inconsciente, por exemplo, o profissional se recusar a ouvir o paciente, “ameaçar” indicar o paciente para um consulta psiquiátrica ou hospitalização.

Fatores que determinam se contra-transferência positiva ou negativa:

Paciente: idade, sexo, situação social, apresentação e comportamento.

Profissional: estado de cansaço, irritação, situação conjugal, social e de trabalho.

Transcontra

Transferência e contratransferência. https://www.google.com.br/search?q=contra+transfer%C3%AAncia&um=1&ie=UTF-8&hl=pt-BR&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=3AbXUcq1NcKU0QHH7IHACg&biw=1304&bih=707&sei=3wbXUf6-M6-t4AOD5IHYAw#um=1&safe=off&hl=pt-BR&tbm=isch&sa=1&q=transfer%C3%AAncia+contratransferencia&oq=transfer%C3%AAncia+contratransferencia&gs_l=img.3...9874.16322.0.16415.33.20.0.13.13.1.314.2556.6j10j1j1.18.0...0.0.0..1c.1.17.img.Qn8Cq73_2E8&bav=on.2,or.r_cp.r_qf.&bvm=bv.48705608,d.dmg&fp=4a613307a7236b0a&biw=1304&bih=707&facrc=_&imgrc=90U0XwRRaEeuDM%3A%3B5oDjKOORIvnFwM%3Bhttp%253A%252F%252F3.bp.blogspot.com%252F-B3n4xQm4lcc%252FTkVA-_IvLOI%252FAAAAAAAAAPo%252Fgd4C_KpY8AQ%252Fs1600%252Fpsi.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fismaelpsicol.blogspot.com%252F2011%252F08%252Ftransferencia-e-contratransferencia.html%3B300%3B220

A atitude para com o paciente[]

O profissional deve tentar conter a ansiedade do paciente, transmitindo segurança e conforto para este, proporcionando alívio para o paciente, além de uma melhor relação e um discurso mais aberto. Além da receptividade, outro fator que auxilia no alívio da angústia se dá por parte dos pais, que nomeiam determinado sentimento, tornando este algo mais real, dando-lhe um significado.

Psicoterapia implícita[]

“São atitudes do profissional no seu relacionamento com o doente, dirigidas a um fim terapêutico, qualquer que seja a natureza das medidas de ordem técnica.” (PERESTRELLO, 1982)

Links Relacionados[]

1- http://www.polbr.med.br/ano97/cezira.php Site acessado dia 05/7/2013

2- http://jogodeareia.com.br/psicologia-analitica/transferencia-e-contratransferencia/ Site acessado dia 05/7/2013

3- https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CC4QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.cro-rj.org.br%2Ffiscalizacao%2FRela%25E7%25E3o%2520Profissional.doc&ei=ptbWUbXdCeGqiQKbh4DAAg&usg=AFQjCNEbJSLkRQreEvaPUQitCArFwL1WOg&sig2=yK_eDbLKd__66wDMdsZp0w&bvm=bv.48705608,d.cGE&cad=rja Site acessado dia 05/7/2013 (arquivo de download)

Referências bibliográficas[]

1- http://priory.com/psych/cezira.htm Artigo referência. Site acessado dia 02/7/2013

2- http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832007000300016 Site acessado dia 02/7/2013

3- http://eduem.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/viewFile/5423/3475 Site acessado dia 02/7/2013