Wiki AIA 13-17
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Editora: Elisa Cristina Correia Mota

Colaboradoras: Ana Gabriella Tessarollo, Andressa de Oliveira Coiradas, Laíssa Mara Rodrigues Teixeira, Maria Eduarda Kostecki, Thais Yuri Miura.

Estruturas celulares[]

Cél bact

Bactéria (http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.aspx?ID_OBJETO=61824&tipo=ob&cp=104331&cb=&n1=&n2=M%EF%BF%BDdulos%20Did%EF%BF%BDticos&n3=Ensino%20M%EF%BF%BDdio&n4=Biologia&b=s)

Externas[]

  1. Glicocálice: Algumas bactérias são envolvidas por camadas frouxas de polissacarídeos ou cápsulas (proteínas). Quando são pouco aderentes, com densidade e espessura não uniformes, são chamadas camada viscosa. Quando são firmes, formam a cáspsula. São desnecessárias ao crescimento celular, mas importantes na sobrevivência bacteriana no hospedeiro. A cápsula é uma barreira contra moléculas hidrofóbicas tóxicas (como detergente) e pode promover a adesão a outras bactérias ou aos tecidos superficiais do hospedeiro, sendo um importante fator de virulência¹. O glicocálice é uma reserva de nutrientes e uma proteção contra dessecamento. A camada viscosa (ou limosa) é facilmente removível no meio por movimento fluídico. O plasmídeo determina sua codificação.
  2. Flagelo: composto por flagelinas, presas à membrana bacteriana pelo corpo basal e direcionadas pelo potencial de membrana. Expressam determinantes antigênicos e de cepas¹. A maioria das bactérias não têm flagelo e as espécies flageladas têm maior potencial de disseminação. É geralmente presente nos bacilos e ausente nos cocos. Gram negativas tem mais anéis no corpo basal que as gram positivas. Classificação quanto ao número de flagelos do organismo: monotríquio (1 flagelo), anfitríquio (ou ambitríquio: 1 flagelo em cada um dos dois polos da célula), lofotríquio (ou politríquio: mais de 1 flagelo por polo), peritríquio: flagelos por todo o seu entorno. 
  3. Fímbrias (pelos): formadas por pilinas, têm menor diâmetro que os flagelos e não são espiraladas como eles. Promovem aderência (por meio da adesina) às outras bactérias ou ao hospedeiro e são um importante fator de virulência. Podem apresentar lectinas nas extremidades, que se ligam a açúcares específicos, como a manose. Pelos F (sexuais) ligam-se a outras bactérias e permitem a transferência de grandes segmentos do cromossomo (na conjugação). São codificados pelo plasmídio (F)¹. As fímbrias normalmente encontram-se nas gram negativas e são mais finas, rígidas e numerosas que os flagelos.


Bacterias ilustracao

Fímbrias e flagelos (http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/11/bacterias_ilustracao.jpg)

Internas[]

  1. Parede celular: é diferente nas gram positivas e negativas. Camadas rígidas de peptidoglicano (mureína) envolvem a membrana plasmática nas eubactérias, com exceção do micoplasma. O peptidoglicano proporciona rigidez e confere o formato da célula. Sua estrutura básica contém N-acetilglicosamina, ácido N-acetilmurâmico e um tetrapeptídeo. As gram negativas têm membranas externas, compostas por fosfolipídeos, proteínas e lipopolissacarídeos (LPS). Estes podem atuar como toxinas². Nas gram positivias, o peptidoglicano é mais espesso e as paredes possuem ácido teicóico.
  2. Membrana citoplasmática: bicamada lipídica sem esterois. Tem funções de organelas de eucariotos, atuando no transporte de elétrons e na produção de energia. Contém proteínas de transporte que permitem a absorção de metabólitos e a liberação de outras substâncias, bombas de íons para a manutenção do potencial de membrana e enzimas. O potencial de membrana é fundamental para o transporte proteico e o movimento do(s) flagelo(s). O interior da membrana é coberto por filamentos de actina, que ajudam a manter a conformação bacteriana e a formar o septo na divisão celular. O mesossoma é uma invaginação da membrana citoplasmática, que une e separa os cromossomos na divisão celular. O micoplasma também é exceção quanto à membrana citoplasmpatica. 

Citoplasmáticas[]

  1. DNA: cromossomo circular, com 2 cadeias, contido no nucleoide. Não apresenta histonas.
  2. RNA mensageiro
  3. Ribossomos
  4. Proteínas
  5. Metabólitos
  6. Plasmídio: DNA extracromossômico, pequeno e circular¹. Pode ser linear². Nem sempre presente. É mais comum nas gram negativas. Pode conferir resistência a antibióticos¹. É transmitido na conjugação, geralmente de forma incompleta.
  7. Inclusões: grânulos de armazenamento, formados em resposta às condições ambientais. São compostos por glicogênio, enxofre ou outras substâncias.

Formas de latência[]

Esporos[]

Cristais proteicos, formados por "encolhimento da célula". Formados por algumas gram positivas, como as dos gêneros Bacillus Clostridium, sob difíceis condições ambientais, como a perda nutricional. São desidratados e com múltiplos envoltórios. Sua localização dentro da bactéria pode favorecer a identificação do procarioto. Contém a cópia completa do cromossomo, as mínimas concentrações de proteínas essenciais, ribossomos. Apresenta membrana interna, 2 camadas de peptidoglicano e capa externa de queratina. São de difícil eliminação por desinfetantes. O ácido dipicolínico (DPA) só é encontrado em células esporuladas, associado ao cálcio.

A célula que apresenta esporo sendo formado em seu interior é denominada esporângio

A germinação dos esporos é induzida pelo rompimento da capa externa (estresse mecânico, pH, calor ou outro fator). Requer água e um nutriente de desparo. O esporo absorve água, rompe suas capas e forma uma célula idêntica à original.


Conídeos[]

Típicos dos fungos e actinomicetos (bactérias que produzem estruturas semelhantes às dos fungos). Têm função reprodutiva e são pouco resistentes ao calor. A diferença está no núcleo: sua presença caracteriza um fungo, enquanto sua ausência caracteriza uma bactéria.


Morfologia[]

Morfologia bact

Morfologia bacteriana (http://www.cientic.com/tema_monera_img5.html)

Sarcina1

Sarcina (http://enfo.agt.bme.hu/drupal/sites/default/files/sarcina1.jpg)









Referências bibliográficas[]

1. MURRAY, P.R.; ROSENTHAL, S.K.; PFAELLER, M.A. Microbiologia Médica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 

2. MOTA, E.C.C. Anotações da aula da Disciplina de Microbiologia e Parasitologia. UNIVILLE. 08/03/13. 

3. TORTORA, G.J.; FUNKE B.R.; CASE C.L. Microbiologia. 6ª ed. Porto Alegre. Ed. Artmed, 2000

Links relacionados[]

Prokaryotes

Morfologia e citologia bacterianas

Mecanismo molecular de tolerância da bactéria E.coli à antibióticos 

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